sábado, 28 de setembro de 2013

Gratidão

O sentimento de gratidão por tudo e todos a cada instante deve ser cultivado diariamente. Faz com que estejamos em uma atitude positiva, conectados com a luz, com nosso melhor, com nossa divina presença.
Os mestres nos ensinam a agradecer tanto as coisas boas como as aparentemente ruins, pois tudo  segue um plano divino e acontece para nossa evolução e bem maior.



“Quando nos tornamos gratos, recebemos mais. Quando expressamos nossa gratidão, recebemos ainda mais. Esta a lei da natureza”.
Gurumayi

Namastê!


domingo, 15 de setembro de 2013

Vantagens de uma Doula

A palavra "doula" vem do grego "mulher que serve". São mulheres que dão suporte físico e emocional a mulheres gestantes antes, durante e após o parto.

Alguns dos benefícios do acompanhamento de uma Doula:

- Diminuir em 50% as taxas de cesárea
- Diminuir em 20% a duração do trabalho de parto
- Diminuir em 60% os pedidos de anestesia
- Diminuir em 40% o uso da ocitocina
- Diminuir em 40% o uso de fórceps
- Diminuir a ocorrência de infecções
- A alta do bebê é fornecida mais rapidamente
- Diminuição do tempo de internação
- Sucesso na amamentação
- Redução de depressão pós parto
- Maior satisfação em relação ao parto
  
A organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde de vários países entre eles o Brasil, reconhecem hoje, após uma década de pesquisas científicas a contribuição da presença da doula antes, durante e após o parto.

Namastê!



domingo, 8 de setembro de 2013

O aniversário de Ganesha

O aniversário do deus hindu Ganesha é celebrado com o grande festival chamado Ganesha Chaturthi, também conhecido como 'Vinayak Chaturthi' ou 'Vinayaka Chavithi', ao redor de todo o mundo.

O festival acontece no mês de Bhadra (meados de agosto a meados de setembro), durante a lua crescente, e é o mais grandioso e mais elaborado de todos, especialmente no estado ocidental da Índia de Maharashtra, onde dura dez dias.

Estátuas de Ganesha são feitas e colocadas em plataformas elevadas ou decoradas e deixadas ao ar livre. Durante a adoração se invoca vida ao deus enquanto se entoa mantras.

Após dez dias, as estátuas são levadas às ruas em procissão acompanhadas com danças, resos e cantos, para serem imersas no rio, simbolizando um adeus ao Senhor para sua viagem de volta a sua morada em Kailash, levando com ele o azar de todo homem.

Oferendas de frutas ou doces são feitas junto a orações para que Ele possa remover todos os obstáculos do caminho espiritual.

Este é um dia auspicioso para se fazer resoluções espirituais e orar ao Senhor Ganesha por força espiritual interior e pela remoção de todos os obstáculos, sejam eles físicos, mentais, emocionais, ou espirituais que se mostrem no nosso caminho.

Om Gam Ganapateye Namaha

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

"O Renascimento do parto"


O filme "O Renascimento do Parto" retrata a grave realidade obstétrica mundial e sobretudo brasileira, que se caracteriza por um número alarmante de cesarianas ou de partos com intervenções traumáticas e desnecessárias, em contraponto com o que é sabido e recomendado hoje pela ciência. Tal situação apresenta sérias conseqüências perinatais, psicológicas, sociais, antropológicas e financeiras. Através dos relatos de alguns dos maiores especialistas na área e das mais recentes descobertas científicas, questiona-se o modelo obstétrico atual, promove-se uma reflexão acerca do novo paradigma do século XXI e sobre o futuro de uma civilização nascida sem os chamados "hormônios do amor", liberados apenas em condições específicas de trabalho de parto.

Com a participação especial do cientista francês Michel Odent, da antropóloga norte-americana Robbie Davis-Floyd, da parteira mexicana Naoli Vinaver, do ator e diretor de cinema Márcio Garcia e sua esposa, a nutricionista Andréa Santa Rosa.

Abaixo o link do trailer do filme:



quarta-feira, 28 de agosto de 2013

As parteiras tradicionais


Durante centenas de anos as parteiras atuavam como sempre fizeram desde que a humanidade existe e sequer entendiam o quanto era importante. Diferente da maioria das profissões ser parteira é muito mais do que estar presente na hora do parto e nascimento. É ajudar a mulher e aparar o bebê. Não escolhemos esta profissão assim como as demais profissões onde as pessoas escolhem, prestam vestibular e se aprovados cursam alguns anos recebem um título e acreditam estar prontas para exercer. 

Torna-se profissional antes de ter a experiência, apenas com a teoria e no máximo algum tempo de estágio. No ofício de parteira sentimos o chamado de alguma forma e geralmente nos aproximamos da prática seja com nosso próprio corpo ou com outras mulheres ou ajudando alguma parteira. Nascemos com o DOM, é missão de vida. Entendo que alguns outros ofícios também nascem com a pessoa. Dom é diferente de talento. 

A cada parto aprendemos mais e mais por isso, quanto mais antiga mais experiente e mais sábia é a parteira. Diferente das profissões modernas que se dá todo mérito aos recém-formados, no nosso caso de parteira o tempo e a experiência qualificam a profissional, e assim quando já idosa com muitas décadas de experiências não precisa mais estar nos partos, é sim mestra para ensinar e contar as histórias de vida e morte, de dor e alegrias, de bebês que se fizeram gente grande, de reconhecimentos e injustiças. Se ela formou aprendizes herdeiras do seu saber estas seguidoras irão beber dessa fonte e com segurança e determinação dar continuidade a essa tradição milenar honrando sua mestra e as ancestrais ante passadas.

Nos últimos anos em vários países, e o Brasil se inclui fortemente, estamos numa fase de emersão conquistamos visibilidade. Historicamente é cíclico que a existência e prática das parteiras emergem nas diferentes sociedades, e galgam visibilidade e reconhecimento. Depois vem as tentativas de mudanças de descréditos por parte dos sistemas vigentes e de grupos sociais específicos, voltam as perseguições as iniquidades e as injustiças. Mais uma vez as parteiras voltam ao estado latente, porém sem nunca deixar de atuar, seguem na invisibilidade partejando silenciosamente e solitariamente como forma de cumprir a missão de sobreviver e continuar existindo.

Embora muitas pessoas em diferentes sociedades acreditem que as parteiras não existem mais ou estão em extinção como parte da natureza, o elo jamais foi rompido, sobrevivemos a caça às bruxas no obscuro período da inquisição, sobrevivemos a hegemonia hospitalocêntrica criando a cultura da cesariana desnecessária e aqui estamos queridas amigas e companheiras parteiras, existimos porque resistimos, somos nós mesmas parteiras que sabemos o que fazer e como atuar nas horas de escuridão e injustiças, sabemos também que nas fases de euforia e modismos precisamos cuidar do que nos é mais precioso: nosso Saber e prática repassado de geração em geração entre mulheres e homens de espírito feminino. Aqui estamos, em todos os lugares deste planeta presentes no momento sagrado em que um novo Ser brota da Pachamama saindo de dentro de uma mulher trazendo luz e esperança.



Axé, namastê, que a grande Mãe nos abençoe.


Suely Carvalho –  61 anos, 39 anos de ofício de parteira tradicional. 

domingo, 25 de agosto de 2013

A união das mulheres

O “Gang Gulabi” (ou o exército de sari rosa) é um grupo de mulheres, na empobrecida região da cidade de Banda, no norte da Índia. O Gulabi intervém em casos de violência doméstica, atacando os maridos abusivos com "laathis" (varas de bambu). Atualmente, lutam para combater o casamento infantil, eliminar o sistema de dote e derrotar o analfabetismo feminino.





quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Parto Humanizado



O parto no hospital pode ser humanizado. O parto em casa pode ser humanizado. Até uma cesariana pode ser humanizada, quando bem indicada. A Humanização está na mulher como dona do seu parto.

O Parto é da Mulher!

O PARTO HUMANIZADO é um direito de TODAS as mulheres.

É o parto em que a mulher e o bebê são tratados com respeito e as intervenções médicas só ocorrem se necessário ou desejado pela gestante.

 É direito seu:

• Ser ouvida, ter suas dúvidas esclarecidas e poder se expressar, sem vergonha de chorar, gritar ou rir. Ninguém pode ignorar, maltratar ou mandar você se calar.

• Ficar livre para se movimentar, o que ajuda a aliviar a dor.

• Ter um acompanhante, que pode ser quem você quiser.

• Usar roupas que não causem vergonha ou desconforto.

• Recusar a lavagem intestinal e a raspagem de pelos, que são desnecessárias.

• Receber alimentos leves e líquidos se sentir fome ou sede.

• Não permitir que rompam a sua bolsa antes de ela arrebentar sozinha, porque isso pode aumentar as dores e contrações, fazer o bebê entrar em sofrimento e causar uma complicação gravíssima, chamada prolapso do cordão umbilical.

• Só receber o soro para apressar o parto (indução com ocitocina) se for necessário, porque ele aumenta muito as dores e pode fazer o bebê entrar em sofrimento.

• Só receber a anestesia se quiser e depois de ser informada sobre os riscos.

• Recusar o corte da vagina (episiotomia). Às vezes o médico faz um corte quando precisa usar o fórceps, ou quando o bebê tem que nascer rápido. Mas, se tudo estiver bem, esse corte não é necessário. Sete entre dez mulheres não laceram (não rasgam), e as que laceram normalmente têm ferimentos menores do que os de um corte.

• Parir na posição que achar mais confortável. Parir deitada com as pernas para cima dificulta a oxigenação (respiração) do bebê dentro da barriga, faz o parto demorar mais e leva você a fazer mais força, aumentando as suas chances de lacerar.

• Só fazer cesariana caso ela seja necessária, e depois de informada do motivo e dos riscos envolvidos. A cesariana feita sem motivo aumenta em três vezes a chance de você ou o bebê morrerem. Menos de 15 em cada 100 gestantes realmente precisam de cesariana. Antes de escolher um médico, veja se o percentual de cesarianas dele não está muito acima disso.

Depois de parir, se você e seu bebê estiverem saudáveis, é direito seu:

• Ter contato físico imediato com seu bebê assim que ele nascer.

• Exigir que esperem que o cordão pare de pulsar para cortá-lo, o que diminui as chances de o bebê ter anemia, além de ser mais confortável para ele.

• Ficar com o bebê sempre junto de você, amamentando-o à vontade.

• Recusar que ofereçam ao bebê água com açúcar, leite artificial, bicos, chupetas e mamadeiras, porque prejudicam a amamentação.

• Receber orientações sobre a amamentação e suas vantagens.

PESQUISE. Se o que o seu médico diz é diferente do que dizem os órgãos oficiais (como a Organização Mundial de Saúde e o Ministério da Saúde do Brasil), desconfie.

DENUNCIE. Impedir o exercício desses direitos é VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA. Denuncie junto à administração do hospital, ao Ministério Público ou à Ouvidoria do seu Município.

EXIJA. Não tolere a violência obstétrica calada.

Lute por você e seu bebê. 

  *Fonte: Parto Humanizado