A Lenda e a profecia do Búfalo Branco
da Nação índigena Lakota, dos povos nativos peles vermelha dos EUA.
Postado por Thoth3126 on
08/01/2015
A “lenda” do Búfalo Branco é muito
sagrada para os Nativos norte Americanos peles vermelha. A Nação Lakota
(Sioux) contou a história original, que agora já tem aproximadamente 2.000
anos, em muitas reuniões de conselhos, cerimônias sagradas e através dos
contadores de histórias das suas tribos…
“Não ande atrás de mim, talvez eu não
saiba liderá-lo. Por favor, nem ande em minha frente talvez eu não saiba
seguí-lo. Ande ao meu lado para que juntos possamos crescer e galgar os
degraus da elevação da consciência”. (Provérbio Sioux)
Existem algumas variações ao se
contar a história, mas todas são importantes e tem o mesmo final: tem
comunicação com o Criador e com a Grande Mãe, através da oração, com claras
intenções de Paz, Harmonia e Equilíbrio para todos os seres viventes para e com
a Mãe Terra.
A lenda conta como o Povo havia perdido a capacidade de se comunicar com o Criador. O Criador enviou a Mulher Sagrada Bezerra de Búfalo Branco para ensinar ao Povo como rezar com o Cachimbo. Com aquele Cachimbo, sete cerimônias sagradas foram dadas ao Povo para assegurar um futuro com harmonia, paz e equilíbrio. A lenda conta que há muito tempo, dois homens jovens estavam caçando, quando apareceu uma linda donzela vestida com couro de gamo branco.
A lenda conta como o Povo havia perdido a capacidade de se comunicar com o Criador. O Criador enviou a Mulher Sagrada Bezerra de Búfalo Branco para ensinar ao Povo como rezar com o Cachimbo. Com aquele Cachimbo, sete cerimônias sagradas foram dadas ao Povo para assegurar um futuro com harmonia, paz e equilíbrio. A lenda conta que há muito tempo, dois homens jovens estavam caçando, quando apareceu uma linda donzela vestida com couro de gamo branco.
Um dos caçadores olhou para ela e,
reconhecendo-a como WAKAN ou um ser FEMININO sagrado,
baixou seus olhos. O segundo caçador aproximou-se dela com desejo ardendo em
seus olhos, querendo-a possuir como mulher.
À medida que ele se aproximava, foi
surgindo uma nuvem de poeira ao redor dele e quando a poeira assentou, tudo o
que restou dele foi uma pilha de ossos (o seu desejo, a sua luxúria
foi atendida de um modo muito rápido, o que o levou a se consumir em uma
rapidíssima existência pois ele se auto consumiu pelo seu próprio desejo e
luxúria).
Enquanto Wakan andava em direção ao
outro caçador que permaneceu silencioso e cabisbaixo, ela lhe explicou que
ela meramente havia satisfeito o desejo do outro homem, permitindo a ele,
naquele breve momento, viver uma vida, se consumir até morrer e se decompor,
miseravelmente.
Estas orações seriam através de
cerimônias: a casa do Trabalho (Suor), para Purificação; a cerimônia de
Nomeação ou dar nome às crianças; a cerimônia de Cura, para restaurar a saúde
do corpo, mente e espírito; a cerimônia de Adoção ou reconhecendo os parentes;
a cerimônia de casamento, unindo macho e fêmea; a Busca da Visão, comunicando-se
com o Criador, para rumos e respostas para a própria vida e a Dança do Sol,
para rezar pelo bem-estar de todo o Povo.
Quando o ensinamento dos caminhos
sagrados estava completo, a Mulher Sagrada Bezerro de Búfalo Branco disse ao
Povo que retornaria pelo Cachimbo Sagrado que ela deixou com eles.
Antes de partir, ela lhes disse que nela estavam quatro eras e que ela olharia
pelos Povos em cada era, retornando (a energia feminina) no final da
quarta era, para restaurar a harmonia e a espiritualidade para a terra com
problemas. Ela caminhou uma pequena distância, olhou para trás, para o povo e
se sentou.
Quando ela se levantou eles se surpreenderam, pois ela havia se tornado um búfalo negro. Caminhando uma pequena distância, o búfalo se deitou e aí se levantou como um búfalo amarelo. Na terceira vez, o búfalo caminhou mais um pouco, desta vez se levantando como um búfalo vermelho. Andando mais um pouco, ele rolou no chão e se levantou pela última vez como um bezerro de búfalo branco, assinalando o cumprimento da Profecia do Bezerro de Búfalo Branco.
A mudança das quatro cores desse búfalo representa as quatro cores do homem (quatro raças), negra, amarela, vermelha e branca. Representam também as quatro direções: norte, leste, sul, oeste.
O Cachimbo Sagrado que foi deixado ao povo Lakota, da Nação Sioux, ainda está com esse povo, num local sagrado na Reserva Indígena de Rio Cheyenne, em Dakota do Sul.
O Bufalo Branco é atualmente guardado pelo cacique Arvol Looking Horse, conhecido como o Guardião do Cachimbo do Búfalo Branco. A mulher também profetizou que um dia ela (Wakan, a energia feminina da Deusa) voltaria para purificar o mundo e que o nascimento de um bezerro de búfalo branco seria um sinal de que o seu retorno estaria próximo.
Em 12 de maio de 2011 nasceu o último búfalo branco, Lightning Medicine Cloud, no Texas, no Lakota Ranch.
Um pouco mais de uma dezena de búfalos brancos já nasceram no século XX e eles passaram pelas quatro cores descritas na profecia. O penúltimo nasceu (“Sunrise Spirit” – Espírito do Sol Nascente) no dia 22 de maio de 2004 e recentemente nasceu o último, Lightning Medicine Cloud em 12 de maio de 2011, no Texas, mais um claro sinal de que as mudanças previstas em todas as profecias indígenas estão já em curso. (http://www. lightningmedicinecloud.com/)
Esta “lenda” permanece sempre prometedora nesta era de iluminação espiritual e despertar da consciência da humanidade. No mundo de hoje, de confusão e guerra, muitos de nós estamos procurando sinais de paz.
“Com o retorno do Búfalo Branco, há um sinal de que as orações estão sendo ouvidas, que o Cachimbo da Paz está sendo honrado e que as promessas da profecia estão sendo cumpridas. O Búfalo Branco assinala um tempo de abundância e plenitude” (Sams and Carson, Medicine cards).
Nenhum comentário:
Postar um comentário