segunda-feira, 29 de julho de 2013

A massagem para bebês - Fortalecimento de vínculos


Shantala, método de massagem especialmente desenvolvido para o bebê, é uma arte de dar e receber amor. Foi inspirada no livro Shantala, do obstetra francês Dr. Frederick Leboyer. Ele deu esse nome em homenagem à mulher que o encantou com a força e a beleza de um momento de amor e troca com o seu bebê.

O principal objetivo dessa milenar massagem indiana é ampliar os momentos de contato com o seu filho e fortalecer o vínculo entre vocês. Portanto, não se preocupe demais com a técnica. Cada bebê é um indivíduo e o seu sinal de satisfação é o melhor indício para saber se os movimentos estão adequados.

A única recomendação é fazer a massagem em seu bebê somente se você estiver se sentindo tranquila e relaxada.

Namastê!



sexta-feira, 19 de julho de 2013

Cante e vá além

Cante mantras todos os dias e vá além... quem canta “seus males espanta!”

    


        
           

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Dhanvantari - O deus do ayurveda

Dhanvantari, o deus hindu da medicina, é um avatar de Vishnu, o senhor supremo. De acordo com as escrituras védicas, Dhanvantari materializou-se pela primeira vez nesta era ao emergir do Oceano de Leite, trazendo em suas mãos Amrita, o elixir da imortalidade, para fortalecer os semi-deuses em sua batalha contra os demônios. Indra, o senhor dos céus, observando a miséria dos seres humanos e sua aflição com as doenças na Terra, pediu a Dhanvantari que ensinasse o Ayurveda à raça humana. Com esse propósito, Dhanvantari nasceu como filho do rei de Kasi. Como rei de Kasi, organizou os Samhitas do Ayurveda para o benefício da humanidade.
Namastê!





segunda-feira, 8 de julho de 2013

Interiorizar-se


“A maior parte de vocês vive na superfície de seu ser, expostos ao contato das influências externas. 

Vocês vivem, por assim dizer, quase que projetados para fora de seus corpos, e quando encontram um ser desagradável, projetado como vocês fora do corpo, vocês ficam perturbados. Toda a dificuldade provém do fato de que seu ser não possui o hábito de recolher-se. Vocês devem sempre recuar um passo para o interior de si mesmos. Aprendam a mergulhar profundamente no interior. Recolham-se e estarão em seguraça. Não se abandonem às forças superficiais que se movem no mundo externo.

Mesmo que estejam apressados para fazer alguma coisa, recolham-se por um instante e descobrirão, para a sua própria surpresa, que farão muito mais rápido e melhor o trabalho que tiverem que realizar.

Se alguém encolerizar-se contra vocês, não se deixem tomar por suas vibrações, mas, simplesmente, interiorizem-se, e a raiva da pessoa, não encontrando em vocês nenhum suporte ou resposta, desaparecerá.

Permaneçam sempre em paz, resistam a toda tentação de perder esta paz. Não decidam nada sem recolher-se ao interior, jamais digam uma palavra sem recolher-se, jamais se lancem à ação sem recolher-se.
Ponham em prática essa paz interior, ao menos tentem um pouco e continuem a se exercitar até que isso se torne um hábito em vocês.”

Mirra Alfassa, “A Mãe”, em “O Caminho Ensolarado”



domingo, 30 de junho de 2013

Doulas e parteiras urbanas

No Brasil, as parteiras urbanas são as enfermeiras obstetras ou obstetrizes. As Doulas são mulheres que acompanham a gestante na gestação, parto e pós parto e/ou mulheres profissionais de diversas áreas que recebem o chamado de mudar o nascimento para se mudar a vida. 

As parteiras urbanas e as Doulas são profissionais especializadas no acompanhamento de gestações e parto de baixo risco, que confiam na natureza do nascimento fisiológico e na capacidade das mulheres para gestar uma outra vida, dar à luz naturalmente e maternar com todas as potencialidades inerentes ao feminino.

Ao mesmo tempo que essas mulheres oferecem um cuidado sensível e individualizado, são treinadas para utilizar a tecnologia adequadamente se necessário, garantindo cuidado e segurança nos atendimentos.

Até meados do século passado a maior parte da humanidade nascia dentro de suas casas, atendidas principalmente por parteiras tradicionais e mulheres que as acompanhavam. A institucionalização dos nascimentos trouxe grandes ganhos em termos de segurança, principalmente naquelas gestações de risco, em que mãe e/ou bebê necessitavam de suporte e tecnologia avançados. No entanto, a ida ao hospital também trouxe consequências negativas, como a medicalização desnecessária e iatrogênica dos partos, trazendo para o cenário do nascimento elementos que hoje a ciência identifica como prejudiciais ao nascimento fisiológico: a posição ginecológica, a episiotomia (corte na vagina/períneo), o soro com ocitocina para aumentar as contrações, o ambiente gelado (ar condicionado), o excesso de luminosidade e estímulos, a separação de mães e bebês logo após o parto, a solidão com o afastamento de familiares/acompanhantes, entre outros. Quem de nós nunca ouviu uma história trágica de um parto "normal"?

Essas condições desfavoráveis para o parto "normal" somadas com a evolução das técnicas cirúrgicas, acesso a bancos de sangue e à UTIs bem equipadas contribuíram para o "boom das cesarianas" que teve início na década de oitenta e se estende até os dias atuais. Dados de 2012 mostram que, pela primeira vez em sua história, nosso país apresentou mais nascimentos por cirurgias (51%) do que por partos normais.

Apesar da cesariana ser uma cirurgia salvadora e relativamente segura, seu uso indiscriminado traz sérias consequências. Falando em números, somos um país com nascimentos prematuros ultrapassando 10% (o aceito internacionalmente é 3%; as cesáreas eletivas têm grande papel nisso), com índice de mortalidade materna entre os mais altos do mundo (54 mortes por mil nascimentos), sendo mais de 90% dessas mortes evitáveis. Vários estudos ainda relacionam o índice de cesarianas de uma sociedade com o índice de violência da mesma, além de várias morbidades, como autismo, asma, obesidade, entre outros (1,2).
Paralelamente a isso, cresce no Brasil um movimento de mulheres que decidiram retomar para si o protagonismo do nascimento de seus filhos, unindo seus quereres e intuições às evidências científicas disponíveis e planejando parir naturalmente, com o mínimo de intervenções, respeitando a fisiologia do processo.

Acreditamos que as crianças e famílias que nascem dessa forma estão um passo à frente no caminho de resgatar o amor e a paz no mundo, uma vez que nascem em meio a um coquetel de hormônios do amor e são respeitadas desde seu primeiro suspiro.



1. Odent, M. The cesareans. Disponível em: http://www.wombecology.com/?pg=caesareans
2. Odent, M. Antissocial behaviour from a primal health reserach perspective.
Disponível em:http://www.wombecology.com/?pg=antisocial

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Formação em Doula

Muitas gestantes, apesar de estarem em centros urbanos e ganhando seus bebês em hospitais, desejam vivenciar a experiência de dar a luz a seus filhos de forma ativa, humanizada, consciente e prazerosa.

Neste contexto, aquelas mulheres que cuidam e acreditam na capacidade fisiológica do corpo feminino de dar a luz a seus filhos voltam à cena do nascimento com o nome de Doulas.

A palavra "doula" vem do grego "mulher que serve". Nos dias de hoje, aplica-se às mulheres que dão suporte físico e emocional a outras mulheres antes, durante e após o parto.




Curso de Formação de Doulas - Início 06 de julho de 2013

Objetivo
Formar profissionais aptas a atender as duplas mãe-bebê antes, durante e após o nascimento, oferecendo suporte emocional e ajuda prática para os desafios da maternidade.

Proposta
Curso profissionalizante teórico-prático, estruturado em aulas expositivas e técnicas. Grupo docente altamente qualificado orientados de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde com Abordagem Transdisciplinar.

Público Alvo
Doulas, Educadoras, Psicólogas, Enfermeiras, Obstetrizes, Aux. de Enfermagem, Fisioterapeutas, Voluntárias, e todos aqueles ligados direta ou indiretamente à assistência pré e pós-parto. Obs.: não é pré-requisito ter formação de nível superior.

Curso profissionalizante certificado pela UNIPAZ - Universidade Internacional da Paz

Conteúdo Programático
- Psicologia da mulher na gestação e pós parto.
- Ser Doula - a obstetrícia humanizada, ética e conduta. O sagrado na gestação
- Ayurveda e atividades físicas que contribuem para uma gravidez mais saudável e prazerosa
- Anatomia e fisiologia da gestação e parto
- O medo e as fases do parto, posicionamento do bebê, distocias e intervenções
- Recepção ao recém-nascido, amamentação e o pós parto

Corpo Docente:
- Anna Carolina Miranda Petry Soares, médica com especialização em Ginecologia e Obstetrícia pelo Hospital de Clínicas da UFPR e Sexóloga com pós graduação pela FUMEC (Belo Horizonte);
- Ana Lucia Kruel Hernandez, médica obstetra com especialização em pediatria;
- Carol Martins Langowski, fisioterapeuta pela PUC-PR, com especialização em Medicina Tradicional Chinesa e formação em Yoga. Ministra aulas de anatomia em vários cursos de Formação no Brasil;
- Janete Aurea Duprat, estudou Biologia, Biosinergia, Psicologia Transpessoal e Ayurveda na India. É Doula Ayurveda, Facilitadora de grupo de mulheres com foco no Feminino. Diretora do Espaço UNIPAZ Yoga onde ministra curso de Formação e Pós Graduação em Yoga ;
- Cleide Negri dos Santos, psicóloga clínica e Facilitadora de Grupos de Mulheres com temática do Feminino. Especialista em Psicologia Corporal Reichiana e Psicologia Transpessoal Aperfeiçoamento em Psicologia Clínica em Hospital Geral.


Cronograma:
06/07 - Módulo I
27/07 - Módulo II
31/08 - Módulo III
28/09 - Módulo IV
26/10 - Módulo V
30/11 - Módulo VI

Horário: das 9h00 às 17h00

Local: UNIPAZ - Rua Saldanha Marinho 1120- Centro - Curitiba - PR

Informações e inscrições:


Sandrine Swarowsky
cursos@unipaz.pro.br
(47) 3025-1240 | 9178.0683