terça-feira, 2 de setembro de 2014

Parto Domiciliar: Escolha da Mulher

A gestação e o parto sempre foram vistos como eventos naturais e fisiológicos na vida de uma mulher. As experiências eram passadas de mãe para filha, entre irmãs ou amigas. O nascimento da criança era atendido por parteiras ou comadres, na casa da própria mulher. No entanto, com a intensificação da tecnologia e a entrada dos homens na assistência ao parto nos últimos séculos, o parto tem deixado de ser um evento feminino e natural, passando a ser tratado como doença e com a necessidade constante e rotineira de intervenções médicas. Nossos corpos, nossas mentes, nossos filhos e nossa sociedade têm sido violentados com agressões e intervenções desnecessárias, em detrimento a um modelo de assistência tecnocrático e biomédico.

 Há algumas décadas as mulheres do mundo todo tem sentido na pele as conseqüências deste modelo, e num movimento de resgate da autonomia de seus corpos e do parto seguro e fisiológico, muitas mulheres tem optado por terem seus filhos em casa. A casa é a identidade de uma pessoa, é seu refúgio, é o local onde ela pode se sentir acolhida e segura. O parto é um evento de intima relação entre a mulher, seu corpo e seu filho. A mulher deve estar conectada com suas vozes interiores para vivenciar de maneira plena este momento. Estar num ambiente (seja ele qual for) com muitos estímulos, conversas paralelas, pessoas desconhecidas pode desfavorecer e dificultar esta vivência. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a mulher de baixo risco gestacional, pode escolher o local e com quem terá seu filho (parteira, enfermeira obstetra, obstetriz ou medico), da maneira que se sentir mais segura. Sentir-se segura é primordial para que o momento do nascimento ocorra de maneira tranqüila e natural. 

Adelita Gonzales

domingo, 24 de agosto de 2014

Parto Domiciliar e riscos reduzidos

PARTO DOMICILIAR

Pesquisa holandesa aponta que mulheres na segunda gravidez têm menos chance de sofrer complicações se tiverem o bebê em casa. Partos feitos em casa são menos arriscados do que os de hospital, principalmente na segunda gravidez, sugere uma pesquisa publicada na revista científica "British Medical Journal".

O estudo, realizado por pesquisadores holandeses, indica que, no geral, os riscos de complicações severas é de 1 em mil para partos caseiros e 2,3 em mil para partos nos hospitais.

Para mulheres com gravidez de baixo risco que têm o primeiro filho em casa, as chances de precisarem de tratamento intensivo e transfusão de sangue eram pequenas e similares ao das mulheres que dão à luz no hospital: 2,3 por mil em partos caseiros e 3,1 por mil para partos de hospital.


Já para mulheres na segunda gravidez, os riscos de complicações severas eram bem menores em partos domiciliares. Entre essas grávidas, a chance de sofrer hemorragia pós-parto era de 19,6 por mil, em comparação com 37,6 por mil para mulheres atendidas no hospital.

Os pesquisadores, que incluem parteiras especializadas e obstetras das universidades de Amsterdã, Leiden e Nijmegen, avaliam que os dados são "estatisticamente importantes".

A pesquisa analisou cerca de 150 mil mulheres com gravidez de baixo risco na Holanda que deram à luz entre 2004 e 2006. Entre elas, 92.333 tiveram bebês em casa e 54.419 foram atendidas no hospital.

RESPOSTA EFICIENTE


Na Holanda, partos caseiros respondem por cerca de 20% do total de nascimentos no país. A pesquisadora Ank de Jonge, do VU University Medical Centre em Amsterdã, disse que os dados mostram que o sistema holandês funciona bem. "Isso vem de um bom sistema de avaliação de risco, que inclui boa rede de transporte e parteiras treinadas", disse Jonge.

A pesquisadora acrescenta que mulheres que dão à luz em casa têm menos chances de sofrer intervenções, mas, em caso de emergências, "é preciso que a resposta seja eficiente".

Cathy Warwick, presidente da Royal College of Midwives da Grã-Bretanha, disse que a pesquisa prova que há segurança e benefícios dos partos caseiros para algumas mulheres, principalmente as que dão à luz pela segunda vez.

"Esta pesquisa deveria estimular serviços de maternidade a alocarem mais recursos para oferecer mais oportunidades para que as mulheres tenham partos em casa. Sabemos que muitas delas gostariam de fazê-lo, mas não podem por causa da falta de parteiras", disse Warwick.

No Brasil, 97% dos partos são feitos em hospitais, segundo o Ministério da Saúde. O SUS (Sistema Único de Saúde), por meio do projeto Rede Cegonha, lançado em 2011, vem promovendo a capacitação e qualificação de doulas (acompanhantes) e parteiras tradicionais, que fazem partos em regiões mais isoladas do país, onde há falta de hospitais e médicos.

Parir em casa é muiiito bom mulheres queridas, confiem na sua força, busquem o apoio de um/a profissional obstetra, uma Doula e assim, o casal vai parir lindamente seu bebê.


Namastê.




quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Caminhando e Confiando

Para estar conectado/a ao momento presente e mantendo a paz interior, cante mantras mentalmente, como por exemplo: "sou ativamente calma , calmamente ativa"...


segunda-feira, 14 de julho de 2014

Cúrcuma: por que usar?

Membro da família do gengibre (Zingiberaceae), a cúrcuma é uma raíz muito utiliza na medicina ayurvédica tanto na alimentação como na preparação de óleos, medicamentos e cosméticos para a pele. É indicada para desequilíbrios principalmente relacionados a Pitta - ligados ao fígado; e a Kapha - ligado à metabolização de açúcares. Dá uma cor linda aos alimentos e pode ser utilizada diariamente através da alimentação, pois é um excelente tempero que confere aroma e sabor aos pratos. Tanto na medicina popular como na fitoterapia científica, a cúrcuma é utilizada por suas propriedades anti-hepatotóxicas e antinflamatórias, no tratamento de cálculos biliares, icterícia e disfunções hepáticas. A Ayurveda indica ainda a cúrcuma em casos de anemias, diabetes, asma, conjuntivite, problemas dentários, diarréias, queimaduras, coceiras, irritaçoes cutâneas e acne.
Indicações: anti-inflamatória, osteoartrite, artrite reumatóide, síndrome do cólon irritável, arteroesclerose, distúrbios hepáticos, colelitíase, doenças GI (ulcerações, gastrite, flatulência), infecções causadas por vírus, infestações parasitárias, icterícia, problemas menstruais, hematúria, equimoses, dor torácica e cólica. Na forma de cataplasmas para aliviar dor e inflamações locais.
Componentes Químicos: curcumina e compostos curcuminóides que incluem a tumerona, atlantona, diaril heptanóides e zingiberona.
Ações: reduz a captação de colesterol pelo intestino;  efetiva  no tratamento de artrite reumatóide e osteoartrite e da dor pós operatória; inibe secreção gástrica e protege a mucosa gastroduodenal contra a formação de úlceras; anti-séptica, anti-parasitória, tanto interna quanto externa; retarda o crescimento de microorganismos ligados a colecistite. A curcumina ainda interfere na replicação de vírus, incluindo a hepatite viral e o HIV. Segundo o American Intitute for Cancer Research, o uso da cúrcuma é coadjuvente no tratamento de cânceres gástricos, de cólon, oral, esofágico, de mama e de pele, impedindo seu desenvolvimento.
É indicado consumir na alimentação...no arroz, nos legumes e principalmente em pratos muito gordurosos.


sexta-feira, 27 de junho de 2014

Liberdade no Parto

"Uma mulher durante o parto se sente mais poderosa e ao mesmo tempo, mais vulnerável. Mas qualquer mulher que pare sem impedimentos, entende que é mais forte do que imaginava." 

(Marcie Macari)



quarta-feira, 11 de junho de 2014

A expressão do pós parto

Confira no link abaixo fotos emocionantes de gestantes logo após darem à luz através do parto humanizado, em ambiente de luz baixa, banheira com água quente, e doula por perto.  

"Imagens mostram adeptas do parto humanizado no momento do nascimento de seus filhos": 

https://catracalivre.com.br/geral/saude-bem-estar/indicacao/fotos-registram-reacao-das-maes-logo-apos-o-parto/

Namastê!