terça-feira, 6 de setembro de 2011

Doula

Massagem em Bebês e Yoga para Crianças
Acariciar é uma das mais primitivas e bonitas formas de demonstrar o nosso amor.
O recém-nascido, ainda muito próximo da posição fetal, ao ser retirado do útero, ou mesmo do seu berço, sente-se desprotegido. Não muito acostumado a este novo mundo em que ele acabou de chegar, muitas vezes fica tenso. O colo da mãe, um seio gostoso com leite quentinho, feito para ele é uma boa pedida. Palavras doces e cantigas de ninar, não só a mãe, mas o pai e as avós podem oferecer. A psicologia comprova que esses momentos ficam marcados para sempre em nossas vidas. Que eles sejam bem gostosos!
O recém-nascido ainda não tem condições de receber a Shantala, massagem indiana para bebês a partir de um mês de nascimento. Mas existe uma técnica que desenvolvi, apropriada para esta fase. Consiste numa seqüência de toques e movimentos aos quais denominei Baby Touch – Toque no bebê. São toques suaves feitos com a ponta do indicador e com a palma da mão. Esses toques ajudam a relaxar profundamente o neném. Eles podem ser feitos a partir do primeiro dia de nascido.
Massagear seu bebê pode prevenir futuras neuroses, melhora a saúde, além de aproximar você do ser que você ama.
A partir do primeiro mês de vida, o neném - mais integrado na sua vidinha, mais firme, mais fácil da mãe manuseá-lo de um lado para o outro, com a cabecinha um pouco mais firme -,já pode receber a Shantala. Esta técnica foi trazida da Índia para o Ocidente por um médico obstetra francês, Frederick Leboyer. Leboyer, ao observar uma indiana massageando seu filho ao sol, documentou fotograficamente num de seus livros, que recebe o mesmo título, que vem a ser o nome da indiana fotografada.
A Shantala, baseada na massagem ayurvédica, utiliza três manobras básicas de massagem: - o amassar, o deslizar e o tornear. O princípio é o da circulação energética, o carinho, o tato, o brincar. A Shantala ajuda a diminuir as cólicas intestinais, características deste período, devido à adaptação do neném à sua nova alimentação, e da mamãe, que - sendo mais cuidadosa com a sua própria alimentação - pode diminuir as cólicas do bebê, pois tudo que ela come vai contribuir para a formação do seu leite. Esta massagem também ajuda a prevenir problemas respiratórios e excesso de agitação.
Deve ser iniciada a partir do primeiro mês e ser continuada até uns dois anos de idade. Depois pode ser substituída pelo Tuiná infantil (massagem chinesa para crianças) pois nesta idade geralmente a criança aceita com mais facilidade manobras mais complexas e que exigem mais tempo, o que é mais difícil de conseguir nos bebês. Além disto, aumenta a variedade de doenças que podemos prevenir e tratar.
Educar é um ato de amor, de troca, pode ser divertido, criativo, além de você se exercitar, seja você pai, mãe, avó, avô, professor, terapeuta, recreador, artista. Poder ter uma troca corporal divertida é ótimo! Previne rugas, enfartes, depressão, para os mais velhos, que cuidam e com certeza deixará os rebentos mais saudáveis e felizes. Falta de tempo não existe; quando queremos, dá-se sempre um jeitinho.
Yoga quer justamente dizer união, Yoga para criança alonga, proporciona tonicidade muscular, melhora a postura, acalma a mente, relaxa, melhora a saúde, equilibra física, emocional, mental e espiritualmente.
No trabalho com crianças, em que o tempo de concentração delas é menor, devem-se usar músicas infantis e posturas com tempo menor de duração. Após a prática, deve-se fazer uma atividade artística complementar, para expansão da sua criatividade.
A palavra Doula vem ganhando cada vez mais popularidade. Muitos ainda acham-na estranha, outros realmente não a conhecem. Fato é, que esta palavra de origem grega, cujo significado é “mulher que serve”, começou a ser largamente utilizada dentro da humanização do nascimento na década de 90 por dois pesquisadores americanos, Klaus e Kennell.
Atualmente a Doula vem ganhando popularidade em nosso país,  passando a integrar o tradicional Dicionário Aurélio em sua 5ª edição revisada e ampliada . Existe, no cenário do nascimento, desde que existe o próprio nascimento. A mulher que está parindo sempre esteve acompanhada por outras mulheres, e é comum vermos representações de cenas de partos da idade média, ou mesmo mais antigas (da época do Egito e da antiga Índia), nas quais há mulheres apoiando a parturiente. Essas mulheres que apóiam, seguram a mão, olham no olho, buscam água, secam o suor, abraçam..., são as doulas.
Companheiras e servidoras fiéis daquelas que estão dando à luz, essas mulheres desapareceram da cena do parto por muitos e muitos anos. Quando o nascimento passou a ocorrer nos hospitais e não mais em casa, achou-se que essa figura não era mais necessária, já que o obstetra passou a cuidar de todo o nascimento, o pediatra a cuidar do bebê e as enfermeiras se responsabilizavam por providenciar tudo que fosse necessário a eles.
E aconteceu que por muitos e muitos anos as mulheres ficaram sem ser cuidadas durante o nascimento de seus filhos!
Hoje, muitas grávidas, apesar de estarem em centros urbanos e ganhando seus bebês em hospitais, desejam vivenciar a experiência de dar a luz a seus filhos de forma ativa, consciente e prazerosa. Neste contexto aquelas mulheres que apóiam voltam à cena do nascimento, com o nome de Doulas, comprovando que são de grande importância neste momento mágico e intenso da vida de qualquer pessoa.
A Doula não irá querer que você tenha um parto normal, ou na água, ou que não tome anestesia, ou que fique de cócoras, ou qualquer outra coisa. A doula apenas deseja poder proporcionar à mulher uma experiência de parto positiva, contribuindo desta forma para o nascimento de uma mãe mais segura, gratificada e orgulhosa da sua experiência de parir um filho.
A Doula é, portanto, quem cuida da mulher que está parindo. Ela cria vínculo com essa mulher, estabelece uma relação de confiança e tem plena convicção na capacidade fisiológica do corpo feminino de dar a luz a seus filhos. Ela entra como a mão amiga e passa a incentivar e apoiar toda e qualquer decisão informada da mulher.
É importante compreender que a Doula não decide nada, nem antes e muito menos durante o nascimento. Ela trabalha com um suporte informativo prévio onde busca passar à gestante todo conhecimento que ela precisa para tomar suas decisões. E, durante o trabalho de parto em si, ela trabalha com um suporte físico e emocional, utilizando técnicas diversas, sempre não farmacológicas, para alívio de desconfortos e busca de serenidade.
A figura da Doula está relacionada ao parto via vaginal porque uma mulher que tem uma Doula torna-se mais confiante, mais ativa dentro do trabalho de parto, passando a trabalhar a favor de seu corpo e do nascimento de seu filho. Então, ter um parto via vaginal, sem tantas intervenções e sofrimento, mais rápido e satisfatório, passa a ser uma realidade e não um sonho distante, quase impossível.
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Agende com: Janete Duprat (9967 2628)

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